Todo destino tem um roteiro, uma rota, uma trilha. É como quando a gente viaja de carro e liga o GPS. O dispositivo/software vai indicando os caminhos que levam ao local desejado.
Na vida profissional também é assim. Em uma empresa, o percurso que os profissionais caminham até seus objetivos é o que chamamos de: plano de carreira.
A partir de um plano de carreira é que cada pessoa saberá quais as habilidades e competências precisa desenvolver para dar o próximo passo rumo a uma nova posição, ou até mesmo outra área.
Organizações que têm um plano de carreira bem claro e objetivo para seus colaboradores conseguem atrair e reter talentos, diminuindo assim o turnover. Portanto, é bom para os profissionais e, consequentemente, para as empresas.
Por onde começar um plano de carreira?
Criar um bom plano de carreira é um processo que precisa da contribuição de todos os envolvidos, mas de qualquer forma, há alguns padrões que podem ser seguidos para a definição do plano de carreira, saiba quais são eles.
Definir Política de Cargos e Salários
Você ainda pensa que falar de dinheiro é um assunto sensível? Uma Política de Cargos e Salários bem definida serve justamente para acabar com esse constrangimento, pois nela já está transparente a responsabilidade de cada cargo e suas respectivas faixas de remuneração. Essas informações devem ser atualizadas de acordo com o mercado para que as condições sejam justas, obviamente.
Estabelecer Objetivos e Metas para alcançá-los
Mostrar qual o caminho que os colaboradores devem seguir para chegar a um determinado objetivo é função da empresa. Para isso, é preciso especificar qual é o próximo passo para conquistar o alvo desejado. Cada passo rumo a esse destino é chamado de meta, mas também podem ser chamados de OKR.
Por exemplo, se o objetivo é ser líder de uma equipe, uma meta possível é se aprofundar sobre Gestão de Pessoas. A empresa pode definir que, para assumir um determinado posto, é desejável ter MBA ou alguma certificação na área pretendida.
Ao concluir essa meta, o profissional dá um passo à frente e cada conquista deve ser reconhecida por sua liderança.
As metas podem formar uma escala de feedbacks e reconhecimento público até chegar ao objetivo, que poder ser uma promoção no mesmo setor ou mudança de departamento.
Enquanto alguém não alcançar as metas, é imprescindível manter o diálogo consultivo para identificar dificuldades e continuar orientando a caminhada.
Criar uma Cultura de Feedbacks
Assim como o GPS recalcula a rota quando há algum obstáculo na estrada, realizar essa (re)orientação dos profissionais rumo aos objetivos é muito comum e natural.
Geralmente, as pessoas têm uma ideia do que seria bom pra elas, mas quando vão chegando mais perto da realidade do que visualizaram pra si, percebem que se equivocaram. Nada mais humano. Quem nunca?
Se isso acontecer, é hora de realinhar expectativas. E é conversando que a gente se entende!
Por isso, o feedback é tão importante. Entretanto, não basta chamar alguém pra conversar só na hora de dar uma bronca ou fazer um elogio vago. Nem deixar acumular questões para falar tudo somente uma vez por ano.
É preciso criar uma cultura de feedbacks para que os diálogos sejam constantes e assertivos nos momentos necessários. Lembrando que um mesmo feedback apontará comportamentos que devem ser reforçados ou não. Ninguém erra de propósito. Portanto, por meio de feedbacks é possível ser uma bússola na jornada dos profissionais visando à realização de seus sonhos.
Para saber mais sobre como dar um feedback, comunicação, lideranças e maneiras para traçar um plano de carreira, a Trillio Play tem um curso que fala exatamente sobre isso. Além de mais outros 45 cursos sobre Business e Human Skills voltados para o desenvolvimento das habilidades das primeiras lideranças, tornando-as aptas para enfrentar os desafios do dia a dia.
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