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Feedback: descubra o processo ideal para sua equipe

Mulher ruiva dando feedback para homem branco de cabelo preto.

Imaginemos que o feedback é uma roupa e que sua equipe é uma pessoa precisando se vestir. Que tamanho de feedback ela usaria? O modelo seria sóbrio ou informal? Teria detalhes minuciosos ou um jeitão mais básico?

O feedback, assim como a roupa que a gente usa, tem que ser ajustado à personalidade e ao momento.

Pessoas mais sensíveis talvez peçam um pouco mais de cuidado com as palavras e o tom. Já quem é mais ríspido nas respostas exige um controle emocional maior de quem emite um feedback, para a conversa não desandar, e assim por diante.

Por isso, as escolhas sobre o tipo de feedback que precisa ser dado, a hora certa de trazer o tema à tona e o estilo do diálogo são fundamentais para o sucesso dessa forma de interação. Esse aspecto, caro leitor, caberá sempre a você.

Temos duas boas notícias, porém: uma delas é que quanto mais você treinar, mais fácil será tomar essas decisões. A outra é que, embora não seja receita de bolo, o feedback já foi suficientemente estudado para que se possa chegar a algumas ideias gerais de como aplicar essa ferramenta.

O curso de Feedback da Trillio, por exemplo, traz descrições sobre o que é feedback e de como dar feedback.

Neste post, vamos falar sobre três metodologias que líderes podem utilizar para dar feedbacks e em quais situações utilizar.

Com um repertório amplo de processos à disposição, aumentam suas chances de usar essa ferramenta a favor do seu desenvolvimento profissional e da gestão das pessoas ao seu redor.

A seguir, conheça algumas informações sobre o curso de feedback, facilitado pelo fundador e CEO do Trillio, Marcelo Mejlachowicz.

Três metodologias de feedback que estão à sua disposição

Imagem de um hamburguer como referência ao tipo de metodologia para feedbacks.
Imagem de um hambúrguer como referência ao tipo de metodologia para feedbacks.

“Sanduíche” é o nome de uma das técnicas mais conhecidas: cada metodologia valoriza um determinado aspecto e todas elas têm seus prós e contras.

No curso de Feedback da Trillio, você aprenderá que existem três metodologias predominantes nas empresas e descreve as características de cada uma, bem como seus limites e aplicações. Veja a seguir.

Feedback sanduíche

Provavelmente, essa é a técnica mais conhecida de como dar feedback. Propõe que o emissor da mensagem divida sua fala em três etapas.

Primeiro, o emissor mostra ao receptor que comportamentos gostaria que essa outra pessoa continue a demonstrar. Em seguida, aponta as atitudes que precisam mudar. Por fim, volta a abordar os aspectos que estão funcionando.

Assim, o emissor “ensaduicha” os pontos negativos entre dois blocos de pontos positivos. Desse formato vem o nome da técnica, é claro.

A técnica do sanduíche é muito útil para suavizar feedbacks negativos. No entanto, o apresentador do vídeo aponta um risco considerável do uso desse modelo.

“É muito previsível. Depois de um tempo, as pessoas entendem que a parte de reforçar comportamentos está ali só para cumprir tabela, e que, na verdade, a intenção da pessoa que está dando o feedback é falar sobre o que precisa ser melhorado”, afirma.

Para o CEO da Trillio, essa característica pode levar a uma desconexão com a pessoa que recebe o feedback. O impacto do diálogo, caso isso aconteça, tende a se enfraquecer.

Metodologia SCI

O Center for Creative Leadership concluiu, a partir de uma pesquisa, que os melhores feedbacks tinham uma característica em comum: a clareza do emissor do feedback quanto à situação (S) analisada, ao comportamento (C) e ao impacto (I).

Bastante popular em empresas de todo o mundo, o SCI prevê que o emissor especifique bem a situação a que se refere – por exemplo, “na reunião de ontem”.

Também sugere que é importante realçar exatamente o comportamento a ser modificado. Seria algo como dizer: “Você me interrompeu várias vezes na frente dos clientes”.

Para completar, a SCI também propõe que se explique o impacto daquela atitude, por meio de um enunciado como esse: “Suas interrupções fizeram que eu perdesse a linha de raciocínio e deixasse de passar informações importantes”.

Mejlachowicz lembra que o SCI ajuda a entender a importância de o feedback ser específico. A clareza comunicacional que esse método traz é sua grande fortaleza, segundo o apresentador do vídeo.

Já a limitação do SCI, para ele, é que a conversa tende se tornar “uma via de mão única”. O emissor fala sobre como se sentiu, mas não estimula o receptor a se abrir.

Na verdade, pode haver o efeito contrário, já que muitos de nós nos retraímos, quando ouvimos algo que soa como crítica. Isso anula parte do efeito positivo que um feedback pode ter no desenvolvimento profissional.

Segundo Mejlachowicz, uma forma de ajustar o SCI a uma dinâmica mais interativa é iniciar a troca de informações pela pessoa que está recebendo o retorno sobre seus esforços, assim como propõe a metodologia Pendleton.

Outro ponto que o CEO da Trillio diz inserir no SCI é destacar não só o comportamento que precisa melhorar como também o comportamento esperado para aquela situação.

Metodologia Pendleton

Ao estudar como dar feedbacks mais colaborativos, pesquisadores chegaram a um modelo conhecido como Pendleton, que tem ganhado espaço nos ambientes corporativos mais voltados à construção conjunta do aprendizado nas equipes.

Esse método funciona assim: a conversa começa pela fala de quem vai receber o feedback, e não pela do “autor” do comentário, e avança em um formato de “bate-bola” entre as duas pessoas.

Por exemplo, considerando-se uma situação em que um(a) chefe de equipe tem que dar instruções a um funcionário, o funcionário abre o diálogo explicando o contexto da situação analisada e apontando o que ele acredita que funcionou bem.

Em seguida, é a vez de o(a) gestor(a) dar sua opinião. O próximo passo é que o colaborador explique o que ele acredita que deu errado.

Ele passa a palavra, então, para a outra pessoa, que explicita seu ponto de vista sobre os pontos a serem aperfeiçoados, em uma situação como a que está em pauta. Por fim, os dois chegam a um acordo sobre um plano de ação para situações semelhantes.

Mejlachowicz revela que esse é o método que ele usa com mais frequência. Ele faz uma ressalva, porém. Para essa metodologia funcionar bem, as duas pessoas envolvidas precisam ter um processo claro de autocrítica e autoavaliação.

Isso depende do grau de autoconhecimento que os interlocutores têm. Por isso, cabe a quem vai dar o feedback identificar se o grau de maturidade pessoal e profissional da pessoa que vai recebê-lo é suficiente para que ela consiga participar desse processo.

Um curso é baseado em experiências reais

O curso de Feedback da Trillio une teoria e prática. Entre os temas abordados estão definições conceituais do que é feedback e de sua utilidade, mas também exemplos de como essa ferramenta pode ser bem utilizada.

Depoimentos de profissionais experientes em gestão de equipes contribuem para que o aluno conheça melhor a extensão de usos que o feedback pode ter e a variedade de estilos de feedback que existem.

Marcelo Mejlachowicz apresenta o curso, oferece seus pontos de vista e amarra o conteúdo, que é composto também por simulações de conversas, feitas por atores, falas de profissionais com variados perfis e testes que ajudam a fixar o conteúdo.

As aulas do curso são dadas em vídeos, com duração total de uma hora. Além desse conteúdo, o aluno aprovado no teste final também recebe acesso a um certificado de conclusão.

Além do curso de Feedback, na Trillio Play você encontrará mais de 45 cursos com temas como Gestão de Projetos, Liderança, Gestão de Pessoas e outros temas essenciais para o desenvolvimento das primeiras lideranças de sua empresa. Fale com nosso time.

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