Saiba por que a liderança autocrática é ineficaz e desnecessária
“Manda quem pode e obedece quem tem juízo”. Quem nunca ouviu essa afirmação? Ela representa a ideia de liderança autocrática que está totalmente ultrapassada. Foi-se o tempo em que os funcionários não conheciam o próprio valor e temiam desobedecer ao “chefe” por causa da permanente ameaça de perder o emprego.
Liderança autocrática ocorre quando apenas uma pessoa centraliza todas as decisões e se limita a dar ordens, as quais espera que sejam obedecidas sem questionamentos. Naturalmente esse perfil de líder não ouve as considerações dos outros, o que cria um ambiente de trabalho frustrante com uma relação unilateral.
Aliás, essa cultura foi abandonada por propiciar condutas que podiam até mesmo chegar ao assédio moral. Portanto, é fundamental que as empresas se atentem a isso. E no texto de hoje falaremos mais sobre liderança autocrática.
Quando há liderança autocrática, a equipe sente que suas opiniões são desvalorizadas.
Além disso, esse tipo de liderança é contraproducente ao deixar os profissionais dependentes de uma única pessoa para dar prosseguimento a validações e a encaminhamento de demandas, já que a liderança autocrática tende a regular de perto o modo como cada um executa suas tarefas. Consequentemente, com a ausência do(a) líder com este perfil, a equipe pode ficar perdida e ter dificuldade em desempenhar suas atividades.
Esse tipo de conduta impede o desenvolvimento profissional por manter as pessoas inexperientes quando poderiam adquirir diversas qualificações se tivessem mais autonomia para tomar decisões e agir. O dia a dia de trabalho num ambiente assim causa insatisfação geral, podendo gerar até conflitos e comprometer a performance da empresa como um todo.
Atualmente, as pessoas, principalmente os jovens, querem exatamente o contrário: um ambiente cada vez mais harmonioso e democrático que contribuam com sua busca por qualidade de vida, com o qual possam colaborar também.
Colaboradores desejam justamente colaborar. É o que um trabalho em equipe exige: colaboração.
Ter lideranças autocráticas impacta diretamente na diversidade nas empresas
Outro fator que não combina com liderança autocrática é a diversidade. A geração mais jovem, inclusive, conhece a necessidade de não aceitar preconceitos. Daí o desconforto em conviver com pessoas que não dão voz à equipe toda. Não cabe mais apenas realizar tarefas mecanicamente, é necessário encontrar um propósito no que se faz.
Os times profissionais são feitos de pessoas com diversas experiências de vida, de várias cores, idades, gêneros e nacionalidades. Empresas querem crescer e para isso é imprescindível ter acesso a muitas ideias, das mais simples às mais brilhantes, esse é o tipo de liderança que elas buscam.
Cada um tem um repertório único que pode agregar valor aos objetivos e estratégias das empresas.
E tem mais! Menos rigidez traz mais resultados. Há várias pesquisas no mercado confirmando que a flexibilidade é produtiva. Empresas que adotaram horários flexíveis, por exemplo, tiveram mais resultados do que com os horários fixos.
As que oferecem mobilidade com o home office também tiveram retornos positivos em produtividade, o que o período de quarentena na pandemia da Covid-19 só veio confirmar. Afinal, todas essas ações fortalecem uma relação de confiança entre líderes, lideradas e liderados.
As empresas que não se adaptarem a essa nova realidade, inclusive, correm o risco de deixar de existir. Devido a tudo isso, a liderança autocrática não funciona mais nas empresas.
E para capacitar a liderança de sua empresa, desde os primeiros passos a superar desafios que podem surgir e propor ações em prol do crescimento de profissionais e da empresa, a Trillio Play oferece mais de 45 cursos sobre Business e Soft Skills que vão potencializar os resultados de seus times.
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