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O que considerar em um processo de tomada de decisão?

Pessoa negra na frente do computador pensando. Essa é uma representação do processo de tomada de decisão.

Sabe quando a gente vai a restaurantes ou lanchonetes em que podemos montar o nosso próprio prato? Geralmente, há tantas opções que nem sabemos por onde começar. Se fazer escolhas simples já é desafiador, imagine tomar uma decisão importante. Por isso, é necessário adotar um processo de tomada de decisão!

E se estivermos tratando de decisões no dia a dia de trabalho?

Escolher fornecedores, contratar ou demitir alguém, adquirir insumos ou produzir internamente são escolhas que podem afetar diretamente a vida das pessoas e da empresa como um todo.

Não é possível decidir nada disso às pressas, nem aleatoriamente, como faríamos ao sentir fome ou perceber a expressão do atendente vendo a fila aumentar, enquanto pensamos no próximo ingrediente.

Como líderes, precisamos dos processos de tomada de decisão para ser racionais, como cientistas que separam os objetos de estudo em partes, para não perder nenhuma informação. Evidentemente há vários métodos, mas todos apontam as mesmas etapas:

1. Identificar uma necessidade

Parece óbvio, porém não é tão simples perceber que chegou a hora de tomar uma decisão. Geralmente, é porque alguma coisa precisa mudar e é imprescindível identificar a origem da questão. Podemos chegar a essa primeira identificação voltando àquele momento de quando éramos crianças: a fase do “por quê?”.

A cada porquê respondido, a necessidade será evidenciada e chegará o instante em que você dirá: “Preciso fazer algo para melhorar isso!”. E então, vem a próxima pergunta: “Mas, o que exatamente?”.

2. Coletar informações é essencial no processo de tomada de decisão

Para saber o que fazer, é primordial obter informações suficientes e precisas. Mais do que nunca, é hora de conversar com todas as pessoas envolvidas. Aquelas que estão na linha de frente ou “na ponta”, como costumamos falar, sempre têm os dados mais relevantes. Ouça-as com atenção! Aceite sugestões. Provavelmente, várias alternativas virão nesta etapa.

Mulher negra analisando dados é uma das etapas no processo de tomada de decisão.

3. Listar alternativas

Após anotar cada alternativa, é necessário analisá-las minuciosamente. Estude quais seriam os prós e contras de aplicar cada uma na prática.

Faça esquemas visuais , gráficos, projeções e afins. Estimule a sua imaginação, pois é a partir dela que a sua criatividade se manifesta e tornará mais fácil visualizar as possibilidades no processo de tomada de decisão

4. Selecionar uma opção

Para começar, escolha apenas uma alternativa! É por isso, que chamamos de “processo”, não é possível fazer tudo de uma vez só ou mudar completamente de um dia pro outro, não é mesmo? 

Além disso, você não precisa fazer isso solitariamente, compartilhe com as pessoas mais próximas, ou com a própria equipe, sempre que for possível. Pode ser clichê, mas pelo menos duas pessoas pensando juntas é melhor que apenas uma.

Veja também:
– Gerenciamento de projetos: 4 executivos contam suas experiências
– Quais são os tipos de liderança que toda empresa precisa ter?

5. Decidir

Até o momento de decidir, tudo parece assustador, mas depois da escolha feita… que alívio! 

É muito provável que, no processo de tomada de decisão, as próprias alternativas vão se tornando excludentes entre si e você fique em dúvida entre somente duas, por exemplo. Então o que era uma grande incerteza se torna uma possibilidade. Enfim, agora você já decidiu o que fazer e vai agir de acordo, mas o processo não termina por aqui. 

6. Acompanhar 

Acompanhamento sempre. Esse é o principal lema de toda liderança. Afinal, ser líder é isso!

Ao observar os impactos da decisão no alcance de metas e objetivos, é possível verificar os resultados e identificar outras necessidades, que já servirão de matéria-prima para o próximo processo de tomada de decisão

Por isso, é natural continuar aprendendo, pois o nosso trabalho faz parte da vida, e ela é um constante aprendizado! Não é à toa que se fala tanto sobre Lifelong Learning, a boa e velha educação continuada.

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